Um docinho fácil e rápido de fazer!




Têm sido muitos os desafios que tenho aceitado fazer nestes últimos tempos e, além disso, vai aqui um fervilhar de  novas ideias, só me falta o tempo! :)

 Aos poucos, nos próximos dias, vou atualizando este meu espaço. Entre outras novidades, voltei pela segunda vez à máquina de costura! Em breve, lhes mostrarei o que resultou daqui.

Por agora, queria partilhar com vocês um docinho que volta e meia faço para aconchegar o estômago nas noites mais frias que se têm sentido. É muito simples e rápido de fazer, enchem os olhos a quem os vê e a barriguinha a quem os come, com muita satisfação :)

Vejam se não é verdade! Para tirarem as dúvidas que possam existir, experimentem fazer :)

Aqui vai a receita para 7/8 pasteizinhos!

Ingredientes:

Massa folhada 230g
2 maçãs reineta
Açúcar q.b.
Canela e açúcar em pó para polvilhar q.b.

Preparação:

Descasquem as maçãs retirando o caroço, vai ao lume brando juntamente com o açúcar e um pouco de água. Entretanto, corta-se a massa folhada aos bocadinhos. Como sou preguiçosa, compro já feita! Depois do doce de maçã pronto, coloca-se um bocadinho no centro dos quadradinhos de massar folhada. Se a massa folhada já for quadrada, facilita a confeção.

Depois é só embrulhar e levar ao forno a 170 ºC durante cerca de meia hora, consoante gostem deles mais tostados ou não.






Esta receita é adaptável, conforme o gosto, tal como muitas outras receitas. Já os fiz juntando noz ou amêndoa ao doce de maçã. Fica delicioso para quem gostar de sentir o crocante dos frutos secos.

Acompanha muito bem com um chazinho. Servem-se quentinhos. Aproveitem e deliciem-se que o Inverno parece que ainda está para durar ;)


Reaproveitando materiais! - quadros



Sabem aquela publicidade que às vezes nos metem no saco quando compramos alguma coisa numa loja? 


Da última vez que comprei um presente para o J. na sua loja favorita, sem que me apercebesse, a menina que nos atendeu enfiou no saco aquilo que vim a descobrir em casa.

Era um conjunto de cartões bem duros com a apresentação da coleção Outono/ Inverno da Massimo Dutti. Na altura achei logo que aqueles cartões, que eram cinco, me iriam servir para alguma coisa, então guardei-os.

Um dia destes, saíram do meu armário para que eu pudesse dar azo à imaginação. Decidi usar três desses cartões para fazer um pêndulo de quadros com fotos. O tema escolhido? O meu casamento :)

A ideia era furar os cartões para que depois ficassem presos uns aos outros.

Material que usei:

- cartões;
- papel colorido variado;
- fita de cetim;
- guilhotina;
- berbequim;
- lixa;
- cola UHU.

Sendo assim, para começar fizeram-se os furinhos nos cartões e, posteriormente, lixei-os um pouco para retirar o excesso que ficou dos furos.


Depois, com a ajuda da guilhotina selecionei os papéis a serem usados e cortei-os à medida. Seguidamente, colei-os no cartão, assim como colei as fotos.



Para finalizar, apliquei um pouco de fita de cetim por cima das fotos.


Depois dos quadros prontos, com a ponta de um lápis, furei o papel para encontrar os furos e fiz passar fita de seda em todos os buraquinhos.

O resultado foi este. :)


O que fazer com pedrinhas!


Há algum tempo que andava com ideias de fazer uns trabalhos com pedrinhas, daquelas pequeninas que se encontram no rio ou na praia. 

Como aqui perto não tinha onde as apanhar, recorri às lojas. Na verdade, ao ver que cada saquinho pequenino de pedrinhas custava 2,50€, desanimei. E desanimei não só porque precisava de muitas pedrinhas e a brincadeira sairia cara, como sabia que ter uns dois kilos delas já me esteve por tantas vezes ao alcance e não tinha aproveitado. 

Como tal, adiei esta minha ideias de fazer trabalhos com elas.

Há uma semana atrás, porém, eis que me encontro à beira-mar, está bom tempo e na areia não faltam pedrinhas! Arregacei manga e comecei a apanhar uma atrás da outra. Eram pedrinhas brancas, castanhas claras, castanhas escuras, pretas, uma mais linda que a outra. Quando dei por mim já tinha uns dois kilos delas e não tinha perdido nem um quarto de hora, e além disso, tinha sido um prazer e uma surpresa apanhar cada uma delas.

E agora que meti mãos à obra, mostro-lhes aqui umas coisinhas que fiz. Espero que gostem :)

A ideia era fazer uma base para colocar coisas quentes na mesa. As pedrinhas seriam ideias para esta função, pois não alteram o seu estado com o calor.

Para o efeito, usei o seguinte material:

- um tabuleiro de esponja (daqueles que trazem a carne ou peixe nos supermercados);
- super cola 3;
- pedrinhas;
- fita de cetim para acabamento;
- pistola de cola quente;
- xizato.

Para começar, recortei o fundo do tabuleiro de esponja com a ajuda de um xizato.


Depois, com a super cola 3 fui colando cada pedrinha, uma por uma.


Depois das pedrinhas coladas, colei uma fita de cetim como acabamento à volta da base, usando uma pistola de cola quente.

E cá está a minha base para ir à mesa :)



Além deste uso, esta minha base de pedrinhas já encontrou outro uso, desta vez como base decorativa para porta-velas, mesmo em jeito se spa. E como eu gosto deste ambientes! ;) 

Aqui, para demonstração não coloquei no quarto de banho, mas aposto que iria ficar lá muito bem também! :)

Naperons de papel em embrulhos!


Já me convenci que um naperon de papel fica bem onde quer que o punhamos. 

Apliquei um num embrulho que fiz, não fica amoroso? :)

As minhas prendinhas de Páscoa! - Parte II


Além das caixinhas das amêndoas mostradas no post anterior, também comprei alguns vasinhos para oferecer, que enfentei de forma a dar-lhes um ar mais festivo e decorativo.

Para este trabalho, utilizei:

* papel de feltro;
* naperons de papel;
* fitas de cetim;
* cola quente;
* tampas de frascos de máscaras para cabelo (usadas como prato de porta vasos);
* pedrinhas.




Para começar forrei os vasos com papel de feltro, colando-o com cola quente.

De seguida, cortei naperons de papel a meio e colei-os igualmente com cola quente por cima do papel de feltro.




 Por fim, fiz um lacinho com fita de cetim para enfeitar os vasos e coloquei as pedrinhas a tapar a terra dos vasos.



Como estes vasinhos não traziam prato, fiz uns, decorando-os igualmente com fita e papel de feltro para a base, usando as tampas de boiões de máscara para cabelo.






Num deles, no que ofereci à minha querida afilhada, usei um porta vasos já enfeitado que comprei, coloquei esponjinhas no espaço em redor do vasinho e uns chocolatinhos para adoçar. 

Para dar um toque final, fiz um lacinho com fita verde em organza para o porta vasos. 

Acho que os chocolates foram sem dúvida o centro das atenções deste meu presente. :)




E assim ficaram os meus vasinhos.




Espero que durem muito tempo para marcarem presença em casa de quem me é querido. :)

As minhas prendinhas de Páscoa! - Parte I


Adoro rendilhados!

Tornam tudo tão bonito, tão romântico, tão decorativo! Vai-se ver e é por isso que não aprecio arte contemporânea, salvo raras excepções, em que vigoram as linhas retas e o simplismo das formas.

Sempre ofereci uns docinhos na Páscoa às pessoas mais chegadas, ia ao supermercado e comprava amêndoas, chocolates e pronto, estava resolvido.

Este ano, decidi fazer prendinhas personalizadas, assim como decidi fazer também as minhas próprias embalagens com as amêndoas.

Queria rendilhados nos meus embrulhos,  de preferência em papel... lembrei-me dos já tão antigos naperons de papel que tão bonitos são e decidi aplicá-los este ano nas coisinhas que fiz.

Começando pelos embrulhos, eis o material que usei:

* rolos de papel de cozinha;
* pistola de cola quente;
* papel autocolante;
* naperons de papel;
* fio ou fita para decorar.




 Em primeiro lugar, cortei um pedaço de papel autocolante que fosse suficiente para envolver todo o rolo.


Depois de devidamente colado, de forma a não fazer bolhas, dobrei as extremidades para dentro, tendo colado uma delas com cola quente, já que só será necessária uma abertura para retirar as amêndoas.



Seguidamente, usando também a cola quente, apliquei o naperon em papel em redor do rolo, colando apenas atrás. 

Depois foi só colocar as amêndoas no interior da embalagem e prender o embrulho com fio. O resultado foi o que vêem, umas caixinhas que agradaram a quem as recebeu. :)



Alporquia!




Alporquia. A palavra não soa muito bem, mas descobrir o nome técnico para o que eu pretendia fazer ajudou, e muito, na minha pesquisa pela internet.

Tenho aqui em casa umas árvores de fruto, nomedamente um diospireiro, uma laranjeira, uma tangerineira e também uma camélia.

 O objectivo era, a partir destas fazer outras árvores, ou seja o que eu queria mesmo era fazer a tal alporquia ou alporque, que é nada mais nada menos que um método de reprodução assexuada de plantas, uma espécie de clonagem de plantas, que provoca a formação de raízes num ramo de uma planta já enraizada.  Estas novas árvores poderão depois ser usadas para aumentar ao pomar ou até mesmo para oferecer a alguém.

Devido ao fato de não ser tão agressivo como a estaquia, a alporquia é um método indicado para plantas que têm dificuldade de se enraizarem por estacas.  

O método consiste basicamente em interromper o fluxo de seiva em um determinado ponto da planta, imediatamente abaixo do ponto de onde queremos fazer a divisão, desta forma estaremos forçando o aparecimento de novas raízes. 

O período ideal para a prática da alporquia é o início da primavera ou no final do verão.

Antes de me perguntar como se desenvolveria este processo de produção de novas árvores, andei a ver preços no mercado municipal e verifiquei que os preços rondam os 15€/20€ por árvore, isto quando são pequenas; se forem maiores os preços sobem.

Estando nós nesta maravilhosa estação da Primavera, que tanto gosto, e não querendo eu gastar dinheiro nas ditas àrvores, decidi procurar informação de como fazer árvores a partir de outras. 

Além do desafio, será um grande orgulho se eu, sem conhecimentos praticamente nenhuns de jardinagem, conseguir atingir este meu objectivo. Seria uma grande vitória para mim! :)

Como tal, e para quem se decidir a aventurar na mesma predisposição que eu, descreverei por passos como desenvolvi o tal processo: 

1. A escolha do ramo da árvore para fazer o alporque. Deve-se escolher um ramo sadio e que não faça falta à planta, de preferência antes de uma ramificação em forma de V. O corte que vêm na imagem é o corte feito na camélia. 
  

2. Com uma faca, fiz dois cortes logo abaixo da última folha do tronco do ramo escolhido. Retirei a casca a toda a volta entre os cortes, mas com cuidado para não danificar a parte interna do caule. O tamanho do corte deverá ser entre duas a três vezes a grossura do ramo propriamente dito.  O corte que vêm na imagem é o corte feito na camélia. 
 
3. Envolvi a região em torno do corte com musgo humedecido. Não se deverá usar demasiado musgo. Caso contrário, ele poderá arrefecer a árvore excessivamente e apodrecê-la. As próximas imagens são do diospireiro.



4. Envolvi o musgo em plástico, de preferência transparente e perfurado para que se possa ver o desenvolvimento das raízes, e prendi com fita adesiva impermeável as extremidades, pressionando bem para que adira bem e não se solte.
5. Passados alguns dias começará a deitar raízes. Depois de ter as raízes desenvolvidas, o que levará algumas semanas, corta-se o ramo abaixo do local de alporque com uma tesoura de poda num corte horizontal. Ao longo de todo o processo, deverá regar-se o musgo de modo que se mantenha húmido. 


6. Quando as raízes estiverem bem desenvolvidas, deverá retirar-se o plástico com cuidado e manter-se o musgo junto às raízes para que as mesmas não se danifiquem. Posteriomente, deverá ser colocada num vaso grande em terra bem estrumada e com fertilizante.

Para já, a minha experiência vai no quarto passo.  

Todos estes passos foram testemunhados sob o olhar atento da gatinha que por aqui anda e que me acompanha para onde quer que vá. Aqui fica uma foto dela com o seu ar preguiçoso. :)


Os próximos passos virão, ou não! Espero ser bem sucedida e em breve ter novidades! :)


Da Primavera e vontade de jardinar!



Desde que estes raiozinhos de sol começaram a fazer rebentar as folhas das árvores e a florir todos os caminhos por onde passo, que a vontade de jardinar me chama baixinho.

Agora que tenho a minha casinha e algum espaço circundante para jardim, chegou a hora de mexer na terra e criar os meus recantos, para que os possa ver crescer com admiração e orgulho. Não é maravilhoso?

Hoje no mercado municipal comprei uns pezinhos de amores perfeitos e de margaridas.

Como dizia, comprei três pezinhos de cada uma destas flores, cada trio por apenas 1€, ou seja, e fazendo as contas, saíu a menos de 35 cêntimos cada um ! Se assim for barato tornar um jardim florido, sem dúvida que vou ter o meu aos pouquinhos.

Dois deles coloquei em vasos: um de amores perfeitos e o outro com o outro tipo de flor.


Os outros quatro ia plantar mesmo no chão, mas lembrei-me de uma churrasqueira improvisada que anda por cá e que serviu perfeitamente de floreira!





 Enchi de terra, que aqui não me falta, fiz as covinhas e enterrei os pés de flores, pressionando a terra com as mãos para que adira bem às raízes. Depois foi só regar com muito cuidadinho para que as plantas não perdessem terra em seu redor.


Por fim, para dar um ar decorativo, coloquei algumas pedrinhas e conchas do mar aqui e acolá.




Também comprei um morangueiro, que coloquei num cantinho desta mesma churrasqueira, que para já ainda está no vasinho. Já tem vários moranguinhos a crescer! Fico fascinada com a generosidade da natureza. :)

 
E assim se passou este meu Domingo. 

Aos pouquinhos, espero conseguir tornar o espaço que me rodeia mais colorido e feliz :)