Esta minha reflexão vem a propósito de um artigo que saíu na última edição do Journal of Medical Ethics sobre a questão do aborto que li, depois de partilhado no facebook pela Revista Visão, como podem ver aqui.
A meu ver, a questão moral levantada por este artigo é a de que quando se aborta, ou seja, quando se mata um ser (seja na fase embrionária, seja depois) não deixa de se estar a matar. Logo, sobre esta perspectiva, abortar e matar o bebé à nascença, em termos morais será a mesma coisa, só por dizer que visualmente repugna mais.
Este artigo vem levantar a questão da legalização do aborto!
Quem é a favor do aborto é que tem de explicar à sua própria consciência por que acha moralmente aceitável um aborto e porque não o acha quando bebé já é nascido.
Por se ter aceitado o aborto como moral, é que a questão de morte de um bebé recém-nascido se terá levantado. De outra forma, nunca ninguém se teria lembrado de levantar tal hediondez!
Não existem expectativas de felicidade à nascença que não possam mudar ao longo da vida! Quem somos nós para decidirmos quem tem direito à vida e quem não tem? Seja o bebé filho de pobres, seja ele doente, seja ele deficiente, quem somos nós para dizermos que eles não quereriam viver mesmo sendo assim? E quem nos garante que muitos dos abortos cometidos não seriam hoje crianças, homens e mulheres mais felizes que nós próprios, que nascemos com tão superior expectativa de felicidade?
Fica esta minha reflexão. E vocês que pensam deste assunto?
Só para dizer que fiquei completamente chocada com esse artigo... caminhamos num mundo cada vez mais podre...
ResponderExcluirEu sou contra o aborto, penso que a legalização veio banalizar o assunto, enfim...
ResponderExcluirObrigada pelos comentários, meninas! :)
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